Brasil campeão do mundo, mas antes, um recadinho para você que quer parar de fumar…

Na entrevista que fiz com Benjamin Back, um assunto, dentre outros, me chamou a atenção. Para quem não sabia, Juca Kfouri saiu da RedeTV por não concordar com essa velha/nova chatice da televisão: a propaganda, ou o merchandising, o popular ‘merchan’.

Juca não foi o único. Jorge Kajuru esbarrou nesse problema, e também abandonou a televisão aberta. Ter propagandas nos programas esportivos, ou em qualquer outro, é necessário hoje em dia. São essas empresas que pagam o salário (ou aumentam ele) de quem está lá aparecendo no seu visor. É esse dinheiro que põe o programa no ar.

É chato, e até insuportável, acompanhar um programa que faz ‘merchans’ de cinco em cinco minutos. O rei da propaganda todos sabem quem é, o ‘comerciante’ Milton Neves. Ele ganha rios de dinheiro com isso. Considero o Milton um grande apresentador, assim como um grande vendedor. Ele sabe vender como ninguém o seu produto.

Por ter um lado irreverente, Milton Neves agrada a muita gente, assim como desagrada a um bocado de telespectadores. Mas convenhamos, a propaganda estraga o seu programa. Muitas vezes eu desisto de acompanhar o ‘Terceiro Tempo’, da TV Bandeirantes, por esse exagero de anúncios. É desanimador.

Por isso, enfatizo os canais fechados. Lá não temos esse grande empecilho. Destaco a ESPN Brasil, que possui alguns dos melhores comentaristas do jornalismo esportivo, e você se sente ‘em casa’ assistindo a eles. Você se identifica com os programas.

A propaganda tomou proporções exageradas, e está invadindo até os uniformes de algumas equipes de futebol, vide pelo Corinthians. Uma vez que temos patrocínio até nas axilas dos jogadores, devemos nos preocupar. Como diria Vanderlei Luxemburgo, esse é o mundo do business.